Estamos em um momento crítico. Neste exato momento, o mundo está passando por uma mudança monumental na forma como todos trabalham e aprendem. Uma Quarta Revolução Industrial está inaugurando sistemas ciber-físicos envolvendo recursos inteiramente novos para pessoas e máquinas. Estamos vendo o impacto no varejo, construção civil, manufatura e na área de saúde. Nenhum segmento ou indústria está imune.
Esses avanços na tecnologia exigirão o aumento das habilidades atuais e o desenvolvimento de novas habilidades para atender às demandas do futuro. Não apenas habilidades de proficiência, mas habilidades sociais e gerenciais que terão um tremendo impacto sobre como todos, e todas as “coisas”, trabalham juntas.
Os próximos 10 anos será completamente diferente dos últimos 50. No entanto, a maioria das organizações não está mantendo o ritmo, oferecem conteúdo estagnado e experiências de aprendizado obsoletas.
Para organizações sem um forte núcleo de aprendizado, esse é realmente um momento de “mudar ou morrer”.
Poucos estão preparados, de acordo com pesquisa elaborada pelo Institute for the Future- apenas 36% dos líderes empresariais acreditam que suas respectivas organizações possuem o talento necessário para elaborar e executar sua futura estratégia de negócios.
Há mais de 25 anos defendo uma ideia simples – EDUCAR AS PESSOAS – baseado na crença de que a aprendizagem contínua está no centro da construção de um melhor indivíduo e de uma organização mais forte. A aprendizagem é para as organizações o que o coração é para o corpo humano, se a aprendizagem for fraca – desatualizada e negligenciada, é tido como certo – haverá custos catastróficos.
Para vencer essa nova realidade, as empresas precisam adotar uma nova maneira de preparar a força de trabalho. A próxima década será uma corrida do mais ágil e elaborado intelectualmente.
Será mandatório para aqueles que querem vencer e prosperar, que desenvolvam uma cultura de aprendizado e de desenvolvimento de habilidades, só assim terão a força e a adaptabilidade necessárias para enfrentar qualquer desafio que venha surgir.
Aqueles que falharem não só perderão a corrida, más desaparecerão. Esta não é uma cirurgia eletiva, é um requisito para as organizações. Para prosperar, eles precisarão evoluir em uma cultura dinâmica e orientada para o aprendizado.
Daniel C. Luz
