
Como transformar as adversidades no palco perfeito para apresentar o seu talento criativo. Uma história inspiradora do livro Fênix de Daniel Carvalho Luz. Ouça, leia e inspire-se!
“Nem sempre a vida é um jogo com cartas boas. Às vezes temos de jogar também uma mão ruim.”
ROBERT LOUIS STEVENSON
Às vezes, a vida é assim, uma calmaria. Há caminhadas na jornada da vida que são tão cristalinas como um lago à meia noite, sem vento. Não há ruído, nem pressa, nem crises. Existem trechos em nossa música em que o maestro silencia o tambor e somente permite que o canto da flauta seja ouvido. E ela então soa. Sob a magia de sua música, os prazos
não são tão críticos, a morte fica distante, as pessoas queridas continuam queridas e estão muito próximas, as nuvens escuras do medo, das dívidas e dos telefonemas raivosos já passaram. E por um instante, o mundo se torna o luar do lago tranquilo. Está tudo muito calmo, porém há possibilidade de a calmaria virar um caos.
“Dias horríveis”, “parece que tudo deu errado… Não importa o nome que você dê: parece que há dias que não valem a pena serem vividos. Não importa se é uma segunda-feira chuvosa, se levou um escorregão no banheiro ou se aconteceu uma tragédia que pode mudar totalmente o curso de sua vida, acabando com todas as esperanças e partindo seu coração. Normalmente surgem três perguntas nessas ocasiões:
— Por quê, Deus, por quê?
— Quando, Deus, quando?
— Vou sobreviver, Deus, vou?
E você fica pensando: Por quê? Por que eu? Por que agora? Por que isso? Por quê, Deus, por quê? Se você está fazendo estas perguntas, lembre-se de que não está sozinho. Elas são tão antigas quanto a própria humanidade. Somente suas crenças sobre a vida determinarão o modo como você vai reagir às crises e ao momentâneo sofrimento.
Em si, o sofrimento não é um mal que tenha de ser evitado a todo custo, mas um mestre com o qual podemos aprender muito. O sofrimento nos instrui, dizendo para mudar, parar de fazer uma coisa ou começar a fazer outra, parar de pensar de um jeito e começar a pensar de outro. Quando nos recusamos a ouvir o sofrimento, ele diminui e tudo quanto nos resta é nos transformar em escapistas. Na verdade, estamos dizendo: Não vou ouvir. Não vou aprender. Não vou mudar.
Pessoas abertas que crescem, não têm má vontade com a pedagogia do sofrimento e estão sempre dispostas a mudar. Dão início às respostas e ajustes adequados. Outras, por razões desconhecidas, simplesmente não absorvem as lições do caos. Preferem uma existência narcotizada e tranqüilizante, uma calmaria sem ganhos. Estão dispostos a realizar apenas 10% de seu potencial, infelizmente.
Nicolo Paganini foi um violinista muito conhecido e talentoso do século IXX. Seu concerto mais memorável, contudo, foi marcado por “movimentos frenéticos” e não foi por sucesso fácil. O concerto foi executado na Itália por uma orquestra completa, perante uma casa lotada. Aqueles que o ouviram tocar dizem que a técnica de Paganini foi incrível, e sua modulação fantástica.
Perto do final do concerto, Paganini estava emocionando a platéia com uma composição muito difícil, quando uma corda de seu violino arrebentou e ficou pendurada, presa só por uma das pontas. Paganini franziu as sobrancelhas por um instante, balançou a cabeça e continuou a tocar, fazendo um maravilhoso improviso. De repente, para surpresa de todos, inclusive de Paganini, uma segunda corda arrebentou e, logo a seguir, uma terceira. A apresentação parecia ter se transformado em uma comédia. Diante de uma platéia boquiaberta, Paganini segurava seu violino Stradivarius com as cordas penduradas.
Ao invés de abandonar o palco para consertar o instrumento, ele permaneceu firme. Completou calmamente a difícil composição com a única corda restante – uma apresentação que ganhou aplausos, admiração e fama permanente.
Os grandes se recusam a ser vitimados pelas circunstâncias. Ao contrário, utilizam os eventos traumatizantes como trampolim para uma atitude útil e criativa em relação à vida.
Lembre-se: o melhor que você tem a oferecer pode ser uma apresentação sob circunstâncias difíceis e inusitadas! O segredo do sucesso deve ser igual a um pato – sereno e tranquilo na superfície, mas movimentando-se freneticamente por baixo da água.
“Você pode se queixar porque a rosa tem espinhos ou se alegrar porque os espinhos têm rosas.”
TOM WILSON
Argumento adaptado do livro Fênix – Renascendo das Cinzas de Daniel Carvalho Luz. Como expressar-se bem e ter uma comunicação de valor, uma comunicação nutritiva como a gente propõe aqui no Feliz Dia Novo, todos os dias de segunda à sexta às 7h30 da manhã. E segunda-feira você sabe, temos o Momento Insight e a participação e reflexão e troca de ideias com o autor Daniel Carvalho Luz.
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Música: Não há pedras no caminho… Banda Aquática Álbum: Nova Manhã