Amando os excluídos – MOMENTO INSIGHT

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Amando os excluídos – MOMENTO INSIGHT
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Se você quiser conhecer a verdadeira natureza do coração humano observe sua reação diante de uma figura sem atrativos, sem atração. Trecho adaptado do livro Insight II de Daniel Carvalho Luz na voz de Irineu Toledo. Feliz Dia Novo!

Momento Insight, do livro das atitudes criativas, atitudes vitoriosas. Essa história é bastante pedida pelas pessoas que conhecem. John Blanchard se levantou do banco, ajeitou o uniforme do exército e observou a multidão que tentava abrir caminho na Grand Central Station.

Procurou avistar a moça cujo o coração ele conhecia, mas não o rosto. A moça com a rosa. seu interesse por ela começara 13 meses antes em uma biblioteca da Flórida. Ao retirar um livro da estante ele ficou intrigado, não com as palavras impressas, mas com as anotações escritas à mão na margem. A letra delicada indicava ser de uma pessoa ponderada e sensível. Na primeira página do livro ele descobriu o nome da proprietária anterior, Senhorita Hollis Meynell.

Depois de algum tempo e de várias tentativas conseguiu localizar o endereço dela. Não era tempos de internet, morava em Nova York, escreveu-lhe uma carta em que se apresentava e lhe sugeriu que trocassem correspondências. No dia seguinte ele foi convocado pra servir do outro lado do oceano, na II Guerra Mundial.

Durante os treze meses seguintes, os dois passaram a se conhecer por correspondência. cada carta era uma semente caindo em um coração fértil, florescia ali naquelas linhas um romance. Blanchard pediu uma fotografia, mas a moça se recusou a enviar, achava que se ele realmente gostasse dela, não haveria necessidade de fotografia. Nem se imaginava que um dia teria internet, eu volto a lembrar. mas que finalmente ele voltou da Europa, marcaram o primeiro encontro às 19h na Grand Central Station de Nova York.

Você me reconhecerá, ela escreveu. pela rosa que estarei usando na lapela. E Às 19h Blanchard estava na estação à espera da moça cujo o coração ele amava, mas cujo o rosto nunca vira. Deixemos que o próprio Blanchard conte o que aconteceu. “Em minha direção vinha uma jovem alta e esbelta, seus cabelos loiros e encaracolados caíam nos ombros deixando à mostra as orelhas delicadas.

Os olhos eram azuis da cor do céu, os lábio e queixo tinham uma firmeza suave e sua figura um traje verde claro se assemelhava a chegada da primavera. Comecei a caminhar em sua direção sem absolutamente notar que não havia rosa em sua lapela, quando me aproximei, um sorriso leve e provocante brotou em seus lábios.

Gostaria de me acompanhar marujo? Ela murmurou. De maneira quase incontrolável dei um passo em sua direção e ai avistei Hollis Meynell. Ela estava em pé, atrás da jovem bela, aparentava mais de 40 anos e os seus cabelos presos sob um chapéu surrado, deixavam entrever alguns fios brancos. Seu corpo era roliço, tinha tornozelos grossos e usava sapatos de salto baixo.

A moça de traje verde claro estava se distanciando rapidamente. Senti como se tivesse dividido ao meio, desejando ardentemente segui-la mas ao mesmo tempo profundamente interessado em conhecer a mulher cujo entusiasmo me acompanhara e me sustentara na guerra.

E lá estava ela. Seu rosto redondo e pardo estampava delicadeza e sensibilidade, os olhos cinzentos irradiavam meiguice e bondade. Não hesite. Peguei o pequeno livro de capa de couro para me identificar. Não seria um caso de amo, mas seria algo precioso, algo talvez melhor do que o amor. Uma amizade pela qual era e seria sempre grato.

Endireitei os ombros, cumprimentei-a e entreguei o livro à mulher, apesar de me sentir sufocado pela amargura de meu desapontamento enquanto lhe dirigia a palavra. Sou o Tenente John Blanchard, e você deve ser a senhorita Meynell. Estou satisfeito por ter vindo ao meu encontro. Aceita um convite pra jantar? No rosto da mulher surgiu um sorriso largo e bondoso: Não sei do que se trata, filho. Ela respondeu.

Mas a jovem de traje verde que acabou de passar por aqui, me pediu pra usar essa rosa na lapela. Falou também que se você me convidasse pra jantar, eu deveria dizer que ela está a sua espera no restaurante do outro lado da rua. Ela me contou que se tratava de uma espécie de teste.” Não é difícil compreender e admirar a sabedoria da senhorita Meynell. Se você quiser conhecer a verdadeira natureza do coração humano observe sua reação diante de uma figura sem atrativos, sem atração.

A figura de um excluído. Se você quer saber onde encontrar um excluído, peça a uma enfermeira até alguém que nunca recebe visitas. Saia do escritório, desça até a rua e converse com o homem que está arrependido de ter se divorciado e está sentindo a falta dos filhos.

Se quiser amar um excluído vá até o centro da cidade e ofereça um sanduíche. Não um sermão, mas um sanduíche àquela senhora maltrapilha que mora embaixo da ponte. Se quiser amar um excluído veja os mal apessoados e os esquecidos.

Argumento adaptado do livro Insight 2 de Daniel Carvalho Luz.

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