Nina Silva foi eleita uma das 100 pessoas negras com menos de 40 anos mais influentes do mundo de acordo com a revista Forbes. É especialista em tecnologia e inovação e fundou o Movimento Black Money e D’Black Bank visando a emancipação financeira da comunidade negra. Também foi considerada a Mulher Mais Disruptiva do Mundo pela Women ln Tech Global Awards 2021.
Marina Silva, conhecida como Nina Silva, nasceu no Jardim Catarina, em São Gonçalo, Rio de Janeiro, uma das maiores favelas planas da América Latina. Desde cedo, Nina demonstrou um pensamento “fora da caixa” e um espírito resiliente. Inspirada pela irmã mais velha, a primeira da família a entrar em uma faculdade, Nina seguiu um caminho de estudos e determinação.
Primeiros passos na carreira
No segundo ano do curso de Administração da UFF (Universidade Federal Fluminense), Nina teve seu primeiro contato com o mundo da tecnologia.
“Meu primeiro contato com a tecnologia foi no segundo ano da faculdade, quando comecei a trabalhar com sistemas ERP da SAP. Essa experiência foi um divisor de águas, despertando meu interesse pelo setor e me levando a buscar especializações e certificações.”
Não demorou para que Nina começasse a construir uma carreira sólida em um setor que era dominado por homens brancos. Seu empenho e dedicação logo a destacaram, mostrando que ela estava pronta para enfrentar e superar qualquer barreira.
Ascensão e impacto
Nina não se contentou apenas em desenvolver uma carreira técnica. Ela queria mais. Tornou-se palestrante, escritora e uma voz ativa na promoção da diversidade e inclusão.
Sua participação em eventos como Social Good Brasil e Campus Party Brasil, além de ser jurada em hackathons e Startup Weekends, mostrou seu compromisso em compartilhar conhecimento e incentivar outras pessoas a seguirem seus sonhos.
Ela usou sua voz e sua plataforma para destacar a importância da representatividade, principalmente para mulheres e negros, inspirando muitos a seguirem seus passos e a acreditarem em seu próprio potencial.
“A diversidade nas equipes de tecnologia não é apenas uma questão de justiça, mas também de eficiência e inovação. Quando pessoas de diferentes origens colaboram, criamos soluções mais acessíveis e eficazes para todos.”